Entre 23 e 25 de Maio, realizámos uma viagem cultural à Serra da Gardunha. No 1º dia, após o almoço no restaurante em São Miguel de Acha, seguimos para a visita a Idanha-a-Velha com passagem por Proença-a-Velha, onde visitámos a Igreja Matriz. É uma das principais estações arqueológicas e integra as “12 Aldeias Históricas de Portugal” desde 1991.
Continuámos para a Vila de Alpedrinha, também chamada “Sintra da Beira” pela sua beleza natural, situada na encosta sul da Serra da Gardunha, onde pelas ruas de traçado medieval se destacam as muitas casas senhoriais, vários chafarizes e o Palácio do Picadeiro do final do séc. XVIII. Continuando a visita pela aldeia, passámos pela Casa dos Caldeiras e pela Casa do Cardeal.
Seguimos para a aldeia de Monsanto, entre blocos colossais de granito, onde o povo construiu as suas casas num extraordinário equilíbrio com o meio natural. Conhecida como “A Aldeia mais portuguesa de Portugal”, recebeu o Galo de Prata cuja réplica se encontra no alto da sua Torre Sineira ou de Lucano.
Terminámos as visitas deste dia no Fundão, onde se situava o nosso hotel. À noite, realizou-se um jantar de confraternização muito animado. No 2º dia fomos até Sortelha, uma das mais belas e antigas vilas portuguesas, tendo mantido a sua fisionomia urbana e arquitectónica inalterada desde o Renascimento até aos nossos dias.
Em seguida fomos até Castelo Novo, uma aldeia situada em plena Serra da Gardunha, numa paisagem em anfiteatro natural.
Após o almoço num restaurante da Covilhã, seguimos para a Serra de Peraboa e fomos visitar a Quinta do Limite, onde nos foi permitido apanhar e comer cerejas.
Visitámos também o interessante Museu do Queijo de Peraboa, onde vimos o processo de fabrico de um dos melhores queijos do mundo.
No 3º dia e último dia fomos até Belmonte. É a vila onde nasceu Pedro Álvares Cabral. Fica situada em plena Cova da Beira e com ampla vista sobre a encosta oriental da Serra da Estrela. Diz a tradição que o nome Belmonte provém do lugar onde a vila se ergue.
O seu nome parece derivar do latim belli-monte que significa “montes de guerra”, aludindo possivelmente aos confrontos bélicos da época da ocupação romana. Belmonte e a vizinha Covilhã, apesar de situados no interior de Portugal, estão conotadas como poucas regiões portuguesas com os Descobrimentos marítimos Portugueses. Entre as curiosidades que permeiam a história da vila está o facto de aqui ter nascido o descobridor do Brasil no século XV, o navegador Pedro Álvares Cabral.
Em Belmonte, visitámos o Museu à Descoberta do Novo Mundo e o Museu do Azeite. O Museu dos Descobrimentos encontra-se instalado num edifício histórico, o Solar dos Cabrais, que pertenceu inicialmente à família de Pedro Álvares Cabral. A exposição aborda a história dos descobrimentos portugueses como elemento unificador do Novo Mundo. É um museu interativo que transporta os visitantes através de 500 anos de história da construção de um país e da sua natureza.
